sexta-feira, 3 de junho de 2011

Haftara de Nasso (Seção dos Profetas)

A Haftara dessa semana é sobre o nascimento de Shimshon (Sansão) no início dos acontecimentos.Um dos Nanach tem um sentimento muito forte que Shimshon corresponde ao 7° mendigo da estória que Rabbi Nachman conta do livro Sipuray Massiyos – As Lendas dos Tempos Antigos. Rabbeinu nunca revelou a estória do 7° e último mendigo (e esta é a sétima semana do Omer,na preparação do recebimento da Torah), simplesmente porque esse mendigo não usou o seu pé de forma alguma para este mundo.Shimshon era coxo e de acordo com o Midrash ele era incapaz de caminhar.Em Provérbios (Mishley) diz: טוב מראה עינים מהלך נפש,”melhor é o olhar dos olhos da passagem da alma” o que se entende e é ensinado no Talmud que a pessoa ganha mais prazer de olhar (à promiscuidade) do que o verdadeiro ato (sexual){saíndo da mente}, daqui vemos que o epítome ou raiz da função dos pés está nos olhos e imaginação (veja LKM 76). Há muitas outras conexões encontradas, por exemplo: O Talmud ensina que passos largos enfraquecem a visão.
Shimshon é visto como um dos mais ardentes antagonistas dos filisteus com os quais lutou e os matou e por último foi derrotado devido a traição deles. Obviamente a estória de Shimshon tem um significado profundo. O Talmud revela que a queda de Shimshon foi porque (no nível dele) ele foi levado pelos seus olhos e assim ele foi punido tendo seus olhos cegados. Disso podemos aprender que o Klipa (a casa do mal) representada pelos filisteus é o desejo da imaginação, “iludir alguém “. Isso parece o problema predominante e desafio de hoje em dia. Há um pouco tempo atrás, centenas e milhares de Palestinos se vestiram como personagens de um filme para tentar fazer algum tipo de ponto para chamar atenção;o que eu tirei disso é que eles estão vivendo muito uma não realidade de imaginação e falsidade.
Uma vez o Rei Davi caiu cativo nas mãos de um dos Reis Filisteus, por exemplo, ele caiu na lúxuria a imaginação, a única maneira que ele conseguiu escapar foi agindo como louco e claro – escrevendo graffiti nas paredes. Rabbi Nachman ensina que a fim de ser feliz , a pessoa tem que com frequência cometer um ato de loucura e isso é essencial e necessário, porque é um mitzvah estar sempre feliz.Apenas sendo feliz a pessoa pode escapar da depressão e influências negativas da cultura que deleita-se no sombrio oprimindo a luxúria aos olhos e imaginação. Assim encontramos que Shimshom usou todos os tipos de artimanhas quase como se ele estivesse brincando de piadas práticas para cima dos Filisteus (Ex.: He levou o portão da cidade para cima da montanha, ele amarrou as caudas das raposas e soltou-as, ele as desafiou com enigmas), mas então ele foi incapaz ou relutante de continuar todo o caminho como o Rei Davi e ser totalmente louco. Entretanto, no final Shimshon definitivamente “trouxe toda a casa abaixo”.
Como um aparte, uma vez vi uma explicação muito boa, ela diz que os pais de Shimshon foram visitados por um anjo, mas não o reconheceu como anjo, eles achavam que era apenas um personagem sagrado. Eles trouxeram um sacrifício a Deus e o anjo subiu no fogo. Os versos continuam a dizer que o anjo nunca mais voltou, e então eles entenderam que era anjo. A pergunta óbvia é: por que eles não entenderam aquilo, quando viram o anjo subir no fogo? Então, eu vi essa ótima interpretação, que o povo santo pode fazer todos os tipos de coisas, mas quando viram que ele não voltou para dar crédito, "eu avisei", então eles souberam que só poderia ter sido um anjo.
Do original Inglês postado por NaaNaach c/ tradução concedida a http://portuguesenanach.blogspot.com/

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